Vai usar datas na sua redação? Veja o que NÃO fazer!

Olá!

Se você costuma colocar só as casas de dezena e unidade quando usa datas na sua redação, cuidado! Você pode estar sabotando a sua nota! Leia esse post até o fim e descubra porque ou a data é precisa, ou nada feito.

 

Mas porque a precisão das datas é importante?

Essa dica parece sem importância, mas pode ser decisiva se você quer arrasar na redação de qualquer vestibular, concurso, artigo científico, etc.

Se você costuma usar semente os dois últimos números pra se referir aos anos presentes nas datas, tome cuidado! Sem querer, você pode estar sendo impreciso ao usar só a dezena e a unidade (escrever 89 quando quiser dizer 1989, por exemplo).

Nesse momento, estamos no fim dos anos 10, sabia? Só que não dos anos 10 do século XX, mas do século XXI. É muito raro falarmos assim do nosso presente, mas vale o exercício. Pronto, agora talvez fique clara a diferença entre as décadas de 1910 e 2010…

Se pararmos pra pensar, temos muito mais que o século XX no universo de possibilidades históricas. Se eu digo que nasci no ano de 1989, como no exemplo que dei, as pessoas vão saber que foi no século XX. Mas, se eu dizer que nasci em 89, não terei a mesma precisão.

É claro que, quando falamos de datas de nascimento de pessoas vivas, com as quais convivemos no presente, é pouco provável que elas tenham nascido em 1889 ou em 1389. O grande problema é que, ao tratarmos de fatos históricos ou acontecimentos mais recuados na linha do tempo, a coisa muda de figura.

 

Veja um exemplo

Imagine que você vai escrever uma redação e coloca o seguinte recuo histórico:

“Embora a escravidão tenha sido abolida, no Brasil, em 88, com a Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel, fica claro que muito ainda precisa ser feito para erradicar o trabalho escrevo no país.”

E aí? Fica estranho, né?

No caso dessa frase, a maioria das pessoas, ao encontrar o ano de 88, vão pensar primeiro em 1988, que é a referência imediata que nos vem à cabeça quando colocamos apenas dois dígitos. Quem lê essa frase fica se perguntando se o autor dela não estaria querendo dizer 1988, que é a data em que se sabe que aconteceu a abolição.

Veja como deveria ser:

“Embora a escravidão tenha sido abolida, no Brasil, em 1888, com a Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel, fica claro que muito ainda precisa ser feito para erradicar o trabalho escrevo no país.”

 

Não troque o certo pelo duvidoso

No caso de vestibulares e concursos, lembre-se de que você está sendo avaliado. O seu texto deve levar o máximo de clareza para a banca, sem deixar nada subentendido. Aliás, isso é muito arriscado, porque você nunca vai saber o que os corretores podem entender a respeito do que você escreveu, se não tiver sido objetivo.

Se você está na faculdade ou é pós-graduando, tenha em mente que quanto mais preciso for seu texto, melhor. Assim como a redação feita em vestibulares e concursos, o texto científico deve prezar pela clareza, objetividade e concisão. Afinal, ambos são textos que devem usar a linguagem em sua função referencial, que é focada em transmitir informações e falar objetivamente sobre um contexto real.

 

Pra finalizar, lembre-se de que não somente na escrita, mas na comunicação em geral, não devemos pressupor que as coisas são óbvias pras outras pessoas, do mesmo modo que são para nós.

Até a próxima, destemidos lindos!

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