Como catalogar os livros da sua biblioteca pessoal

Oie, destemidas e destemidos!

Quando gostamos de ler e de colecionar livros, vamos adquirindo um aqui, outro ali. As pessoas que sabem da nossa predileção nos presenteiam com livros. As demandas profissionais também podem fazer com que tenhamos de ler obras técnicas. E as estantes vão crescendo aos poucos.

E eis que chaga um belo dia em que nos damos conta de que já não temos mais espaço para nossos livros. Se podemos, compramos uma nova estante. Mas também pode acontecer de os livros irem sendo guardados em cada pequeno espaço que vamos encontrando: sobre o rack da TV, no criado mudo, no aparador da sala, e assim por diante. Mas até aí, nem tudo está perdido.

Num post passado, chamado Como organizar sua biblioteca pessoal: por onde começar, falei sobre os primeiros passos que devemos dar pra reconhecer território e iniciar a catalogação dos nossos queridos livros. Neste post, vou contar como escolhi a ferramenta de catalogação que facilitou muito esse processo.

Perdida entre os livros

O problema começa quando você perde a noção de quantos livros possui, chegando a não conseguir encontrar um título quando precisa consultá-lo. Outra coisa que costuma acontecer é que você passa a comprar livros repetidos, só se dando conta da duplicação quando, por acaso, encontra o exemplar que já tinha em casa. O contrário também é comum: você deixa de comprar um livro, mesmo sabendo que ele está com um bom desconto, porque acha que já o tem na sua estante e, quando chega em casa, percebe que perdeu um bom negócio e que, na verdade, não conhecia tão bem assim a sua biblioteca.

Isso aconteceu aqui em casa, principalmente depois que meu namorado e eu começamos a morar juntos. Costumamos dizer que nós juntamos as bibliotecas. O fato é que, quando isso aconteceu, o volume de livros cresceu e cada um de nós não sauiá o que tinha na metade das estantes que estavam ocupadas pelos livros da outra biblioteca. E se um de nós comprasse um livro que o outro já tinha?

De qualquer modo, quando um acervo cresce, é normal que percamos a visão geral sobre ele. Por isso, é importante fazer uma catalogação dos livros, pra poder organizá-los de modo que seja possível encontrar o que precisamos sem muito esforço. Foi pensando nisso que comecei a procurar recursos pra fazer isso acontecer.

Por um lado, independentemente de como eu fizesse essa catalogação, precisava de um recurso que permitisse catalogar muitos livros, mas que, ao mesmo tempo, fosse prático e fácil de aprender a usar. Embora os bibliotecários profissionais dominem elaborados sistemas de classificação, a minha biblioteca ainda não precisa desse recurso, porque precisa refletir a experiência de quem a usa. No caso, meu namorado e eu.

Em busca do app

Na semana passada, testei mais de 10 apps que encontrei no topo da lista de aplicativos da Google Store. Se você usa IOS, pode fazer o mesmo teste e ver o que encontra por lá. Alguns eram mais pra incentivar e construir o hábito da leitura (o que admirei demais, embora não fosse o meu objetivo). Outros eram pouco intuitivos, com visual pesado e poucas funcionalidades para uma catalogação mais robusta.

Mas um deles fez a minha alegria: o Libib. Ele é um portal de catalogação que pode ser acessado tanto na web quanto pelo app (Andriod e IOS). No primeiro teste, cataloguei mais de 30 livros em menos de 10 minutos com o app (que lê os códigos de barra) e, no site, inseri classificações pra me situar dentro das minhas estantes e completar os cadastros.

Entre os app que testei, o Libib tem o melhor banco de dados. Ele busca pelo ISBN do livro as informações, e você só precisa acrescentar tags e notas que forem importantes dentro da sua forma de organizar sua biblioteca pessoal. O olha que eu preparei um teste de fogo.

Escolhi 5 obras:

1 best seller recente de grande circulação

1 livro publicado no exterior e de temática muito específica

1 livro relativamente recente, mas esgotado

1 revista científica (que tem ISSN, e não ISBN

1 livro antigo sem qualquer identificação recente

A maioria dos apps que testei só foi capaz de identificar o best seller. Já o Libib identificou os três primeiros com facilidade. Sobre o quarto item da lista, ele obteve informações parciais (o que já é um bom resultado). Quanto ao livro antigo, não dá pra esperar que fosse identificado, mas para isso existe a opção de adicionar livros manualmente ao seu acervo.

Além disso, o Libib não fica mostrando anúncios e é gratuito até 5.000 itens de acervo, que podem incluir games, filmes e músicas. Isso sem falar no fato de que, se um dia, você precisar implantar códigos de classificação, também pode inserir isso no sistema.

Se você tem uma biblioteca pessoal que, como a minha, precisa de uma organização, pode usar sem medo o Libib.  #libib

Estou apaixonada por essa ferramenta!

Depois dessa descoberta, é nessa que eu vou!

Beijo da Ana = )

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