Precisamos falar sobre a Falácia Naturalista – com o Truta Sofistinha

 

Hoje o post é do Truta, manos e minas!

 

A Ana me chamou porque eu manjo dos paranauês da malemolência do português das ruas.

 

Eu tô na área pra passar a visão da Falácia Naturalista.  Depois dessa parada, você nunca mais vai ser levado no papo, mermão!

 

O que é uma falácia?

 

Uma falácia é um erro de raciocínio, mano: a coisa parece verdade, mas quando a gente olha de perto, vê que é furada.

 

Pega a receita dessa fita:

 

– uma parada que é de fato, mas não de direito (procura no post da Ana sobre os tios velhinhos, que ela já explicou essa fita)

– uma pessoa que defende que essa parada deve ser assim, porque ela tem acontecido desse jeito desde sempre

 

Aí, você mistura tudo isso e mexe bem o bagulho, que vai dar num raciocínio ruim disfarçado de algo que parece a minha mãe, a Mâetruta: cê pode até não concordar com ela, mas ai de quem der um piu. A chinela aquática vai voar…

 

Pega esse exemplo de falácia naturalista, mano:

 

Os leke trabalhado na falácia naturalista mandam essas de “as coisas são assim mesmo”, “isso sempre foi assim, deve ser porque tá certo, mano”. Mas pera aê! Só porque uma parada acontece de fato, não quer dizer que ela tinha que acontecer de direito.

 

A Ana me passou essa definição que eu quase gostei: “falácia naturalista é o raciocínio que confunde, intencionalmente ou não, o que é de fato e o que é de direito, afirmando que algo que acontece de fato deve ser também de direito, pois sempre foi assim.” Na real, eu achei essa fita aí meio cheia de frescura, mas não conta pra ela, beleza?

 

Pra que serve isso, Truta?

 

Pros trutas e pras manas que me perguntam pra que serve isso: serve pra esculachar os cara machista, homofóbico. Serve pra mostrar que o lugar da quebrada é onde a quebrada quiser ir. Serve pra geral cair na real de que não é porque as treta rola, que elas tem que rolar.

 

Quero ver alguém vir com essa de “contra fatos, não há argumentos” de novo… Na redação do vestibular, usa essa parada pra argumentar: explica pro tio da banca porque que a coisa pode até acontecer de fato, mas não tinha que ser assim. Que essa parada incomoda muita gente, que se geral tomasse vergonha na cara, todo mundo ficava de boa.

 

É nóis, manas e manos!

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